O setor de energia solar vem se desenvolvendo cada vez mais rápido com o passar dos anos, reinventando a maneira como produzimos e consumimos energia elétrica.
As inovações nessa área são muitas, principalmente pensando no desenvolvimento de um material ou produto que garanta uma eficiência maior na conversão da energia solar em energia elétrica por um custo acessível.
A partir dessas questões, trouxemos hoje algumas das novas tecnologias em energia solar que estão sendo estudadas e colocadas em prática. Entenda!
4 inovações tecnológicas em energia solar
1. Painéis solares orgânicos
Esses painéis substituem as placas solares, que são feitas de silício, um material bastante resistente — mas que encarece o produto final — por eletrodos. Eles são impressos em polímeros orgânicos, que funcionam como uma espécie de célula fotovoltaica.
São esses eletrodos que absorvem a luz do sol e, por meio de condutores, transportam essa carga energética até um conversor, que é o equipamento responsável por transformar a energia do sol em elétrica.
Por serem constituídos por eletrodos orgânicos, esses painéis fotovoltaicos mais modernos são mais maleáveis, leves e podem ser reciclados após o uso. Outra caraterística importante é que esse equipamento tem uma durabilidade maior e são ainda mais sustentáveis.
2. Telhas solares
Em vez de servirem como suporte para a estrutura dos painéis fotovoltaicos, as telhas se tornaram, elas próprias, pequenos painéis solares.
Com o intuito de gerar mais ganhos de eficiência e estética, foram incorporadas quatro células fotovoltaicas a uma telha cerâmica normal.
De acordo com os estudos, a inovação pode ser aplicada em qualquer telhado, uma vez que a superfície “solar” é adaptável em relação as telhas comuns.
3. Célula solar ultrafina
Eloise Bihar e colegas da Universidade de Ciência e Tecnologia Rei Abdullah, na Arábia Saudita, fabricaram células solares totalmente funcionais sobre uma bolha de sabão usando impressão jato de tinta.
Após otimizar a composição da tinta para cada camada, as células solares foram impressas sobre vidro para testar seu desempenho. Elas alcançaram uma eficiência de conversão de energia de 4,73%, batendo o recorde anterior de 4,1% para uma célula totalmente impressa.
A equipe também demonstrou, pela primeira vez, que é possível imprimir uma célula solar em um substrato flexível ultrafino, neste caso atingindo uma eficiência de 3,6%.
4. Painel Solar composto
Colocar minúsculas células solares em uma estrutura similar às microlentes que formam o olho composto de um inseto pode ajudar a superar os obstáculos para o desenvolvimento das promissoras células fotovoltaicas de perovskita.
Uma estrutura biomimética inspirada nos olhos dos insetos mostrou-se capaz de proteger essas frágeis células solares, retardando sua deterioração quando expostas ao calor, à umidade ou ao estresse mecânico.
A célula solar composta construída pela equipe é formada por centenas de microcélulas de perovskita dispostas em um andaime de forma hexagonal, no qual cada "favo" mede apenas 500 micrômetros de largura.
A equipe expôs as células compostas a temperaturas de 85 graus Celsius e umidade relativa de 85 por cento durante seis semanas. Apesar dessas condições extremas, que as teriam feito parar de funcionar totalmente, as células continuaram a gerar eletricidade a taxas de eficiência elevadas.
Viu só como Energia Solar é uma fonte extremamente rica e promissora? Além de promover o desenvolvimento de pesquisas, também auxilia no crescimento de projetos mais sustentáveis, auxiliando o meio ambiente.
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